terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Segurança doméstica para deficientes e idosos.

Olá pessoal! Preparados para mais um post imperdível? Só quem tem deficientes ou idosos em casa sabe como é a preocupação com a sua segurança, para que nenhum acidente aconteça e que eles tenham uma vida normal. Por este motivo o nosso post de hoje será dedicado à você que como milhares de outras pessoas tem dúvidas e não sabem como devem ser feitos essas mudanças. Fique de olho que tem muita coisa legal no post de hoje!



O aumento da expectativa de vida do brasileiro, o crescente número de idosos, o desejo e a necessidade de independência dessas pessoas e os problemas que enfrentam no dia a dia devido à idade avançada ou a alguma deficiência física, são fatores que contribuem para uma evolução significativa da automação residencial.

Como ter uma casa que acolha com segurança e acessibilidade tanto às crianças, aos idosos e aos deficientes? A solução de um espaço acessível está no projeto que, ao ser idealizado por um arquiteto ou um designer de interiores, deve considerar as diversas etapas da vida de um ser humano e os variados tipos de usuários, sejam eles moradores ou visitantes, seja um bebê ou um idoso, sejam portadores de deficiência, com mobilidade reduzida ou não.

Todos têm direito a espaços adaptados e seguros. Segundo define a norma técnica 9050, da ABNT, a acessibilidade é a possibilidade e a condição de alcance, percepção e entendimento para o uso com segurança e autonomia de edificações, espaço, mobiliário, equipamento urbano e elementos. 

A NT 9050 se baseia nos conceitos do Desenho Universal, que estabelece parâmetros para o design e a arquitetura, de modo a garantir autonomia e segurança a mais pessoas.
 Adotado inicialmente pelos EUA, nos anos 1980, o Desenho Universal surgiu para atender as necessidades não só de cadeirantes, mas de todos aqueles que apresentam necessidades especiais como os deficientes visuais e intelectuais, assim como os idosos e os que usam muletas ou andador.

O Desenho Universal, expressão usada pela primeira vez pelo arquiteto americano Ron Mace, também considera os usuários com deficiência temporária e a diversidade humana e suas características antropométricas e sensoriais.

Espaços democráticos
Para que o espaço seja acessível e de uso abrangente, seu dimensionamento deve estar correto. Veja algumas funções que o projeto de arquitetura deve cumprir, segundo os conceitos do Desenho Universal:
- Permitir o acesso e uso confortáveis para os usuários, sentados ou em pé;
- Possibilitar o alcance visual dos ambientes e produtos a todos os usuários, sentados ou em pé;
- Acomodar variações ergonômicas, oferecendo condições de manuseio e contato para usuários com as mais variadas dificuldades de manipulação, toque e pegada;
- Permitir a utilização dos espaços por pessoas com órteses, como cadeira de rodas, muletas, entre outras, de acordo com suas necessidades para atividades cotidianas.

Arquitetura inclusiva
- 0,90 m é a largura mínima de corredores e portas de passagem
- 0,80 m é a largura mínima do vão de outras portas
- 0,80 x 1,20 m é o maior módulo referência pois comporta um cadeirante
- 1,50 x 1,20 m é a área necessária para a rotação de 180 graus de uma cadeira de rodas
- Entre 0,60 m e 1,00 m do piso é a altura média de interruptores e comandos
- 0,50 cm é o desnível máximo permitido
- 0,60 m é a altura máxima para os peitoris de janelas

Decoração inclusiva
- Prefira mesas em geral sem quinas retas e que não sejam de materiais cortantes, evitando acidentes
- 0,73 m é a altura média de mesas de cozinha e/ou jantar
- Escolha sempre estofados e colchões firmes que facilitam a pessoa a se levantar
- 0,46 m é a altura média de camas e estofados
- Evite armários altos
- Use gabinetes com rodízio
- O fogão tipo cooktop permite cozinhar sentado

Banheiro para cadeirantes
- Para a instalação do vaso sanitário, consideram-se as áreas de transferência lateral, perpendicular e diagonal
- Instale as barras de apoio na lateral e no fundo do vaso sanitário que devem ter no mínimo 0,80 m de comprimento mínimo e a 0,75 m do piso acabado
- 1,5 cm é o desnível máximo permitido entre o piso do boxe e do restante do banheiro
- Aplique piso antiderrapante em todo o banheiro
- Os módulos com rodízios embaixo da pia em vez de marcenaria facilitam a retirada, aumentando a circulação de uma cadeira de rodas

Segurança para crianças
- Use grade/telas nas janelas
- Instale corrimão com duas alturas para o alcance dos adultos e das crianças
- Não coloque mobiliário perto de janelas para evitar o efeito "escadinha"
- Utilize tapa-tomadas como as cantoneiras plásticas para as quinas de móveis
- Opte por corrediças com amortecedor para as gavetas
- Os armários e gavetas que guardem medicamentos, materiais de limpeza e os talheres devem ser fechados à chave

Segurança para idosos
- Coloque luminária de emergência e luz de balizamento nas áreas de circulação
- Instale sensor de presença nas luminárias em áreas de circulação noturna
- Os abajures devem ser acionados por interruptor
- Use os Interruptores com led
- O topo de degraus ou desníveis devem ter cor contrastante com o piso
- Coloque piso antiderrapante e eliminar o uso de tapetes
- Prefira o mobiliário robusto, pesado e sem quinas retas

No terraço, a área de refeição tem bancada de 80 cm de altura, ideal para quem usa cadeira de rodas. O projeto priorizou a circulação livre. Uma rampa de bambu com 8,5% de inclinação dá acesso à área do spa. As placas de cerâmica da Lepri são resistentes e antiderrapantes, criando uma superfície uniforme e sem desníveis.

Passagem sem obstáculos
Da calçada à cozinha, a regra é ter espaços confortáveis para o ir e vir. A entrada deve ser livre, sem desnível e com o vão de porta de no mínimo 80 cm. No hall, o cadeirante tem de poder fazer uma rotação de 90°, o que equivale ao diâmetro de 1,20 m. Na sala, considere a circulação mínima de 80 cm entre os móveis e evite mesinhas no meio do caminho.

Piso seguro
A calçada deve ser antiderrapante, sem degraus e com rampas de inclinação de até 10%. Nos ambientes internos, tacos soltos e pontas de tapete podem dificultar a vida. Se houver varanda, nivele o piso. Prefira ainda revestimentos antiderrapantes e resistentes ao tráfego.

Desapegue-se do tapete
Seguindo a lógica do piso desimpedido, não custa ainda pedir que você evite tapetes ou, pelo menos, opte pelos mais baixos e com base antiderrapante

No banheiro, o boxe tem porta-xampu e registros à altura de 80 cm, além de barras nas paredes perpendiculares.

Assentos na medida
A altura dos estofados precisa ser compatível com a da cadeira de rodas, que é de 95 cm para adultos. Com uma das peças sem braço, você facilita ainda mais o movimento. Já para os idosos, é melhor que a altura de sofás e poltronas fique em torno de 50 cm. Além disso, espumas mais rígidas favorecem a hora de levantar.

Elevadores e escadas
A construção precisa ser térrea? Não. Existem vários equipamentos para a locomoção vertical: elevadores, plataformas hidráulicas, cadeiras elevatórias e rampas. Já para os mais velhos, o ideal é que as escadas tenham a pisada entre 28 e 30 cm para abrigar o pé inteiro, além de iluminação.

O espelho possui controle de inclinação lateral. A altura mínima em relação ao piso é de 1,10 m, e a máxima, 1,80 m. A pia também oferece barra de segurança, além de torneira monocomando. Sob ela, a área está liberada. Ao redor do sanitário, as barras de segurança contam com porta-papel. A lixeira traz sensor.
Atenção ao banheiro
A altura da bancada da pia deve ser inferior a 80 cm, além de estar livre para a aproximação da cadeira de rodas. Observe a localização do sifão, que pode atrapalhar. Registros e portaxampus são instalados a uma altura de 80 cm a 1,20 m do piso e as lixeiras pedem sensor. Um espelho com controle de inclinação permite o ajuste do morador. Também para os idosos, não se esqueça das barras de apoio nas laterais da pia, na bacia e nas duas paredes perpendiculares dentro do boxe.





Sem erro na medicação
Pessoas com idade avançada frequentemente tomam mais de um remédio. E isso requer organização. Recomendamos concentrar os frascos em um lugar. Para ajudar os que têm problemas de memória, escrever os afazeres em um quadro é uma saída.

No flat acessível, a altura dos móveis e eletrodomésticos seguiu as normas da ABNT. Com ambientes integrados e piso sem tapetes, o flat oferece caminho livre para o quarto. Lá, a bancada de escritório tem vão livre.
Facilidade na cozinha
Para os cadeirantes, as mesas corretas possuem altura mínima de 76 cm e máxima de 80 cm. Mantenha livres as áreas sob as bancadas para a aproximação da cadeira de rodas. Eletrodomésticos e armários superiores, de preferência, são instalados não muito altos. Torneiras monocomando ou de alavanca facilitam o dia a dia dos mais velhos, assim como carrinhos com rodízios, usados para os acessórios.

Conforto no quarto
Neste ambiente, os colchões articuláveis com controle remoto são os melhores, além das persianas automatizadas. Já os armários guardam as roupas à altura máxima de 1,35 m do piso, com gavetas equipadas com visor. Escrivaninhas? Entre 76 e 80 cm de altura. Para o idoso, a altura da cama precisa permitir que os pés logo encontrem o piso na hora de levantar.


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Fonte: UOL | Casa Abril

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