Olá pessoal! Preparados para mais um post do nosso blog?
No final da última matéria, falamos sobre a utilização
segura das roçadeiras, do uso de equipamentos de segurança. Nesta semana iremos
dar continuidade à esse assunto e iremos falar sobre EPI (Equipamento de Proteção Individual).
A popularização dos equipamentos de proteção individual
(EPIs) vem crescendo cada vez mais, à medida que trabalhadores, principalmente
nos setores industriais, estão tendo a oportunidade de entrar em contato com
eles no seu dia-a-dia.
Conforme a NR 06 (norma regulamentadora), EPI é todo e
qualquer dispositivo ou produto, de uso individual, utilizado pelo trabalhador,
destinado a proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no
trabalho. Sendo, a empresa, obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente,
EPI adequado ao risco, em perfeito estado de conservação e funcionamento,
sempre que, as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os
riscos de acidentes do trabalho ou de doenças profissionais e do trabalho;
enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas; e para
atender a situações de emergência.
Cabe ainda para a empresa, exigir o uso dos EPIs pelos seus
funcionários durante a jornada de trabalho, realizar orientações e treinamentos
sobre o uso adequado e a devida conservação, além de substituir imediatamente,
quando danificado ou extraviado. Como em todas as relações empregador –
empregado, os trabalhadores têm seus direitos e deveres, nessa situação não é
diferente, sendo responsabilidade dos empregados, usar corretamente o EPI, e,
apenas durante o trabalho, mantendo sempre em boas condições de uso e
conservação.
Abaixo, estão listados os principais itens de EPI
disponíveis, além de informações importantes para assegurar a sua identificação
e o uso correto.
Proteção da cabeça
Capacete –
proteção do crânio contra impactos, choques elétricos e no combate a incêndios.
Capuz - Proteção
do crânio contra riscos de origem térmica, respingos de produtos químicos e
contato com partes móveis de máquinas.
Proteção dos olhos
e face
Óculos - Proteção
contra partículas, luz intensa, radiação, respingos de produtos químicos.
Protetor facial -
Proteção do rosto
Proteção da pele
Proteção da pele contra a ação de produtos químicos em
geral;
Grupo 1 - creme água resistente;
Grupo 2 - creme óleo resistente;
Grupo 3 - cremes especiais.
Proteção dos
membros superiores
Luvas de proteção, mangas, mangotes, dedeiras - Proteção de
mãos, dedos e braços de riscos mecânicos, térmicos e químicos.
Proteção dos
membros inferiores
Calçados de segurança, botas e botinas - Proteção de pés,
dedos dos pés e pernas contra riscos de origem térmica, umidade, produtos
químicos, quedas.
Proteção auditiva:
Abafadores de ruídos ou protetores auriculares.
Proteção contra
quedas com diferença de nível
Cintos de segurança tipo paraquedista e com talabarte, trava
quedas, cadeiras suspensas - Uso em trabalhos acima de 2 metros.
Proteção
respiratória
Máscaras de proteção respiratória - Proteção do sistema
respiratório contra gases, vapores, névoas, poeiras ou partículas tóxicas.
Proteção para o
corpo em geral
Calças, conjuntos de calça e blusão, aventais, capas -
Proteção contra calor, frio, produtos químicos, umidade, intempéries.
Muitos trabalhadores e empresas, que não utilizam o EPI se
baseiam em alguns mitos como desculpa que não mais servem como argumento. O
mito mais constante, “EPI são desconfortáveis” já está ultrapassado, pois hoje
em dia eles são confeccionados com materiais leves e confortáveis, a sensação
de desconforto está associada a fatores como a falta de treinamento e ao uso
incorreto. Outro comum, “EPI são caros” também não comporta com a não
utilização, estudos comprovam que os gastos relativos a eles representam em
média, menos de 0,05% dos investimentos.
O trabalhador recusa-se a usar, somente quando não está
consciente do risco e da importância de proteger sua saúde. Assim como na
década de 80, quase ninguém usava cinto de segurança nos automóveis, com a
divulgação dos benefícios e a conscientização da população, hoje, a maioria dos
motoristas usa e reconhece a importância deste dispositivo.
Usar corretamente dos EPIs é um tema em constante evolução,
exigindo reciclagem contínua dos profissionais responsáveis, para assim,
encontrarem medidas cada vez mais econômicas e eficazes para proteção dos
trabalhadores, além de evitar problemas trabalhistas.
O desenvolvimento da percepção do risco aliado a um conjunto
de informações e regras básicas de segurança são ferramentas fundamentais para
evitar à exposição e assegurar o sucesso das medidas individuais de proteção à
saúde das pessoas.
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